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O QUE ACHAMOS DE:: The Fundamentals of caring

Baseado no livro The revised fundamentals of caregiving, escrito pelo americano Jonathan Evison, o novo filme da original Netflix é dirigido por Rob Burnett e conta com Paul Rudd, Craig Roberts e Selena Gomez no elenco. A trama gira em torno dos personagens Ben e Trevor, respectivamente, Rudd e Roberts. Somos apresentados primeiro ao Ben, um escritor que decidiu abandonar a carreira após passar por um grande trauma pessoal, agora, ele busca um emprego como cuidador, na sequência de abertura há um rápido plano superior onde vemos o personagem de Paul Rudd sentado em um banco, enquanto todos os outros andam ao seu redor, uma ligação clara com o seu estado de espirito no inicio da obra. Quando Bem vai para a sua primeira entrevista de emprego é que conhecemos Trevor, um jovem solitário e dnode um senso de humor muito duvidoso que sofre de distrofia muscular.
 Apesar da sensação de deja vú inicial, ao nos lembrarmos do premiado Os intocáveis (2011) e do recente Como eu era antes de você (2016), a dinâmica entre os protagonistas convence e também é o elemento mais forte do filme.  A trama se desenvolve rapidamente e nos mergulha na rotina do cuidador e do paciente, que acabam se tornando amigos. Entre eles, temos os melhores diálogos, recheados de ironia e sarcasmo.
 Com a proposta de desafiar as limitações que esses personagens impõe a si mesmos, somos levados ao diferencial do filme: o elemento road trip. Mas, se a relação entre Ben e Trevor é o ponto alto do filme, os personagens secundários apresentados durante a viagem que eles realizam deixam a desejar. Primeiro, vamos falar sobre Dot, interpretada por Selena Gomez. Mesmo que a atriz se esforce, não há nenhum aprofundamento ou sentimento de empatia pelo seu arco. Dot é a (clichê) garota problema, fumante, cheia de palavrões e com histórico familiar complicado (elementos que não soam nem um pouco naturais em Selena Gomez, mas talvez o telefone da Miley Cyrus estive ocupado durante a escalação). A junção dos três deixa a desejar, mas não tanto quanto a personagem Peaches, vivida por Megan Ferguson, que podia ser eliminada completamente do filme sem problema algum, já que a única função dela na trama é tentar oferecer uma metáfora sobre vida e a morte que não convence ninguém. Seu tempo de tela é, infelizmente, completamente desperdiçado.

Uma obra otimista, com bons diálogos e interações entre os dois protagonistas, mas problemático com seu elenco de apoio e montagem muito abrupta, The fundamentals of caring é um ótimo filme para uma tarde despretensiosa, mas falha na sua proposta de ser grandiosamente emocionante.

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