Minha mãe é uma peça 2 é a continuação da
comédia estrelada por Paulo Gustavo, que teve seu antecessor lançado em 2013. O
filme estreou perto do natal e se tornou um grande sucesso em solo nacional,
então hoje nós vamos falar sobre o que achamos do longa.
O que há de bom?
Assim como no primeiro filme, o enredo
gira em torno dos dramas da maternidade. Dona Hermínia agora é uma famosa
apresentadora de tv, se tornou avó, e ainda precisa lidar com seus filhos
Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo). O grande acerto do
filme é satirizar a realidade, Dona Hermínia representa todas as mães, claro
que de forma exagerada, mas é essa identificação que faz com que o público
tenha tanto carinho pela personagem e embarque nos seus dilemas. Paulo Gustavo
tem carisma e consegue carregar o filme sem deixar seus coadjuvantes sumirem.
O que podia ser melhor?
O humor sustenta o
filme, mas a linha narrativa se perde. Vários dramas são abertos, e
dificilmente eles são fechados. Mesmo que a piada seja boa, ela não se amarra
ao enredo.
Amiga, assim não tem como te defender:
Isso é um
reflexo do filme não ter exatamente a estrutura de um filme. A representação de
Dona Hermínia começou no teatro, e é essa sensação que passa. O filme parece um
stand up encenado, não há ponto de partida e nem ponto de chegada, não tem
conclusão de arcos narrativos. Um amontoado de situações que apesar de
cumprirem o seu papel de divertir, não contam uma história de verdade.
Concluindo: Minha mãe é uma peça 2 é uma continuação nos mesmos
moldes do primeiro filme, que não surpreende e nem sai da zona de conforto em
nenhum momento e possui uma estrutura que não condiz com a mídia a qual ele se
propõe, mas como uma comédia, cumpre o seu papel principal: Fazer o público dar
risada. Se você gostou do primeiro, com certeza vai gostar do segundo.
Nota:5/10
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