A trama narra a história de origem de Diana, princesa de Themyscira, desde a sua infância super protegida até a sua interação com o mundo dos homens. Um dos maiores pontos positivos do filme é, justamente, como a diretora Patty Jenkins sabe conduzir os seus personagens, fazendo com que os atores se sintam a vontade. Gal Gadot e Chris Pine tem a química perfeita para um casal, as amazonas de Robin Wright e Connie Nielsen passam a força e o respeito necessário que as guerreiras precisam, assim como os alívios cômicos equilibram a trama, tornando-a leve, porém, sem perder o senso de urgência e a seriedade.
O design de produção cria um contraste lindo entre os dois mundos, a Ilha Paraíso e a Londres devastada pela guerra e isso combina também com a evolução da personagem. Diana era mais pura e inocente em sua casa e infância, conforme ela vai conhecendo a outro lado, entende que nem tudo é maniqueísta.
Diana, aliás, é o centro das atenções. Todos o movimentos de câmera são pensados para que a sua figura sempre seja o destaque, nem mesmo os bons personagens secundários podem tirar o seu brilho. A cena da trincheira é a essência de tudo o que um filme de herói precisa para ser considerado bom.
A batalha final, no entanto, soa menos orgânica e bonita do que os dois primeiros atos do filme, mas nem mesmo os vilões genéricos são capazes de incomodar a experiência final. O filme é tudo o que o universo DC dos cinemas precisava para se estabelecer no momento.
Conclusão: Mulher Maravilha é um filme que respeita a personagem e conta uma história de origem que até segue a fórmula já conhecida, mas a executa da melhor forma possível.
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