A história se passa em Litchfield, um presídio feminino de segurança mínima, começando com a condenação de Piper Chapman, que terá de cumprir uma pena de 15 meses por ter participado de um esquema de venda de drogas anos atrás, a pedido da ex-namorada, Alex Vause. A partir daí, somos apresentadas a diversas personagens na prisão.
E é justamente o desenvolvimento dessas personagens que faz o show ser um sucesso. É até difícil decidir qual a nossa detenta favorita, são tantas camadas bem exploradas em personagens completamente diferentes que todas acabam nos cativando, ao menos um pouco. São diversos rótulos: a violenta, a drogada, a louca, as negras, as latinas, tudo vai sendo desconstruído dando lugar as histórias de vida de Suzanne, Red, Nicky, Lorna, Daya, e muitas outras. Acaba até que a protagonista, Piper, perde um pouco o brilho a medida que a série vai avançando e dando mais espaços para as coadjuvantes maravilhosas, mas ela ainda serve como um elo de ligação entre todas as histórias. Através das cenas do presente, e dos flashbacks que narram como cada um foi parar dentro de Litchfield, que nós entendemos o valor da empatia, e que ninguém é completamente bom ou mau
Misturando comédia e drama, a série proporciona desde momentos genuinamente hilários até cenas que dão aquele famoso "nó na garganta", debatendo sexualidade, machismo, racismo, lesbofobia, abuso de poder e doenças mentais de um forma muito natural. Orange is the New Black mantém a qualidade nas cinco temporadas já disponíveis, encontrando o seu ápice na quarta, e consegue achar o ponto certo entre entretenimento e crítica social.
Bônus: a abertura tem uma das músicas mais legais.
Bônus: a abertura tem uma das músicas mais legais.
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