A trama do filme se divide em vários subplots, o que conduz a narrativa é a perseguição ao Balthazar Bratt, mas também há o reencontro de Gru e seu irmão gêmeo perdido, Lucy se descobrindo mãe, a revolta de um grupo de Minions e ainda a busca de Agnes por um unicórnio. O ponto positivo é que essas tramas conversam entre si, unindo todo o filme para o clímax final. O longa sabe onde quer chegar, e consegue entregar uma história sobre família para a família.
No entanto, ainda é mais do mesmo. Humor físico dos minions, o tom histérico de Agnes, o Gru rabugento, entendemos que essas coisas fazem parte da franquia, mas depois de 2 filmes e um spin-off, chega a hora que precisamos de alguma renovação.
A trilha sonora original faz sua parte para elevar a qualidade do longa, mas não há nada tão memorável quanto a grudenta Happy, deixando um brilho maior para as clássicas já conhecidas.
o visual colorido e os monstrinhos engraçados ainda vão prender a atenção dos mais novos por muito tempo. Na verdade, para um filme que fala com a geração de agora, é estranho que as melhores piadas fiquem nas referências aos anos 80. O antagonista, Bratt, consegue dar um brilho diferente com seu estilo escrachado, fazendo com que os pais das crianças também consigam se divertir durante o longa. Mas não, ele não perde o seu apelo com o público alvo, o visual extremamente colorido e os monstrinhos amarelos ainda devem render por muito tempo.
Concluindo: Apesar de ser uma mistura doida de Guardiões da Galáxia com Operação Cupido, Meu malvado favorito consegue divertir seu público alvo, mas sem inovação.
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