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Planeta dos macacos: A guerra, traz um filme muito mais real do que esperávamos. Uma metáfora bonita para o humanidade, o longa começa mais violento, depois parte para cenários que lembram o campo de concentração, pincelando todos os conflitos e consequências de uma guerra.
Matt Reeves consegue criar cenas interessantes, trabalhando bem o contraste de luz, (estamos ansiosos para ser seu trabalho com o Batman). A parte técnica é toda de tirar o fôlego, a captura de movimentos evolui a cada filme, criando um conexão grande com os macacos. Todo o elenco tem um trabalho corporal incrível, dando maior destaque, é claro, ao protagonistas Andy Serkis.
O filme consegue a proeza de nos deixar com mais empatia dos macacos do que dos humanos, que aliás, tem menos tempo de tela dessa vez. O maior destaque é o coronel interpretado por Woody Harrelson, mas ele e seus seguidores acabam sendo um tanto unidimensional apesar de cumprirem seu papel. Cesar é um líder muito mais humanizado, com quem você consegue entender porque os outros macacos o seguem, enquanto o coronel, bem, a maior motivação é que é um grande fã de Apocalypse Now.
A inserção dos novos personagens também funciona, a menina que acompanha Maurice é um paralelo legal com A Origem, lembrando a relação de estimação entre o personagem de James Franco e Cesar, mas agora em lugares contrários, e o macaco bad Monkey é um alivio cômico que traz um pequeno suspiro para que a gente consiga aguentar toda a tensão.
Concluindo: Planeta dos macacos: A guerra finaliza a trilogia a altura, trazendo lições sobre compaixão e humanidade, embora aqueles que vão esperando só cenas de ação, possam achar um pouco arrastado.
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