O filme “A Bailarina” tem origem francesa e direção de
Eric Summer e Eric Warin.
A história se passa em Paris na década de 1880 em um orfanato
onde a menina Félicie é sonhadora e muito determinada em alcançar seu maior
sonho: se tornar uma bailarina de sucesso. Para isso, ela foge do orfanato com
seu amigo Victor e, em Paris, finge ser a famosa Camille Le Haut para conseguir
uma vaga em uma grande escola de dança.
Quando chegam a Paris, uma das mais famosas torres do
mundo, a Eiffel, está em construção assinada pelo engenheiro Gustave Eiffel. A
torre foi finalizada oficialmente em 1889. Outra referencia é a estátua da liberdade
que está sendo construída também pelo Eiffel e posteriormente seria dada a Nova
York como presente da França.
Voltando ao longa, Félicie é uma garota forte, que não
desiste fácil dos seus objetivos, mas ainda assim temos contato com os momentos
mais sensíveis da personagem, onde ela se pergunta “Será que era isso mesmo que
eu queria? Eu fiz certo em fugir?”. Ao seu lado está o aprendiz de inventor,
Victor, que, apesar de parecer meio bobo em alguns momentos (talvez por estar
apaixonado), é igualmente corajoso. Ele ainda carrega o humor da trama, com seu
jeito atrapalhado.
Falando sobre a paixão de Victor por Félicie, este
deve ser o pouco de clichê encontrado no filme, mas apesar disso, a amizade no
geral é um ponto forte. Laços são criados entre os personagens, onde cada um se
esforça para ajudar Félicie em seu sonho de se tornar uma bailarina. Além disso,
a história das duas crianças protagonistas do filme nos convence facilmente,
pois sua ingenuidade e sinceridade as acompanham todo o tempo, sem maldade.
Outro ponto muito interessante do filme se passar na
década de 1880, é que se percebe claramente a mudança urbana das pessoas, além
das construções, podemos ver carroças, ainda comandadas por cavalos, e motocicletas,
a motor. É possível observar ainda a paleta de cores das construções e objetos
de cena, que estão sempre tons de marrom, bege e branco.
No geral, o filme tem uma leveza que não é só levada
pela dança, mas também pelo seu ritmo com as cenas que são apresentadas, por
isso, considero o filme tanto para crianças como para adultos. (Principalmente
se for adulto como eu que adora animações). É essa leveza que traz também
uma Paris linda, cheia de detalhes e pessoas de todos os tipos.
No fim, a mensagem que o filme transparece é nunca
desistir dos nossos sonhos, por mais que pareçam distantes ou impossíveis.
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