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O QUE ACHAMOS DE: Doutor Estranho

Doutor Estranho é o novo filme da terceira fase do Universo cinematográfico da Marvel.
Lançado no Brasil em 2 de Novembro de 2016, o filme conta a história de Stephen Strange, interpretado por Benedict Cumberbatch, um neurocirurgião egocêntrico e arrogante que sofre um grave acidente de carro que prejudica o movimento de suas mãos, desesperado, ele começa a buscar por uma forma de se curar.
Vem, vamos conversar sobre o filme. Fica tranquilo que não vai ter spoiler!


O que há de bom?
O que mais chama atenção no longa é o visual, então, vamos falar dele primeiro: Sim, vale a pena investir no 3D! Existe sim uma clara homenagem a filmes já conhecidos, como Inception (2010) e  o clássico 2001: A space odissey (1968), mas isso não tira o crédito do diretor Scott Derrickson e da sua equipe. Nada parece gratuito ou fora do controle, cada caos visual criado é causado para contribuir para a apresentação do mundo místico e contribuir com a ambientação.
Fora o visual, o elenco também chama o público, afinal, quase todos tem uma indicação ao Oscar para chamar de sua. Além de Cumberbatch, que foi indicado ao prêmio por O jogo da imitação em 2014, temos Rachel McAdams (Spotlight/2015), Chiwetel Ejiofor (12 anos de escravidão/2013) e Tilda Swinton (Conduta de risco/2007).  Uma atitude esperta, a Marvel Studios não pode ficar presa ao carisma de Robert Downey Junior para sempre, novos heróis são oportunidades de tentar encontrar um novo rosto para os Vingadores. Com a idealização do filme, havia um risco de Doutor Estranho pender apenas para o seu lado  arrogante e não conquistar o público, mas Benedict consegue encontrar o ponto chave para que um personagem tão expansivo, em visual e humor, não se torne galhofas.  O seu sarcasmo e cinismo são no ponto ideal,

O que poderia ser melhor?

Mas o que é um ponto positivo e esperto também traz outro risco para o longa. Com um elenco tão maravilhoso, poderia não haver espaço para todos e, infelizmente, esse risco o filme não consegue contornar tão bem assim. Rachel McAdams não tem conteúdo para trabalhar. Sua personagem tinha potencial para ser tão boa quanto a Claire Temple da série Demolidor, por exemplo, mas ela só reage a elementos da trama que a rodeiam e nunca mostra a que realmente veio. Quem também sai prejudicado é o vilão de Mads Mikkelsen, que provavelmente logo esqueceremos que passou por um filme de super herói. E esse é um problema antigo, já foram lançados mais de dez filmes da Marvel e o único vilão com quem nos importamos é o Loki.
A verdade é que Doutor Estranho não é um filme estranho, ao menos não para quem já acompanha o universo. Ele tem algumas nuances mais sérias e um pouco mais pesadas do que os outros filmes, mas são muito leves e contidas. Há tanta inovação no visual, mas pouca no roteiro. É mais um filme de origem que segue a fórmula já testada, o que não é necessariamente ruim, mas bate em uma tecla que nós já ouvimos mais de uma vez.

Amiga, assim não tem como te defender:

O único grande problema que tive com o filme não é com o longa em si, mas sim com a divulgação. Alguém mais achou a tag proposta #PoderosodaMarvel horrorosa?
Mais brega do que eu usar a palavra galhofas no meio desse texto.

Nota: 8/10
Dica: Tem duas cenas pós créditos no filme. Pode ficar lá até o lanterninha te expulsar!

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