foto promocional de Bonequinha de luxo |
Em 20 de Janeiro de 1993, a atriz Audrey Hepburn
falecia aos 63 anos em decorrência de um câncer.
Uma das maiores estrelas da história do cinema, teve
seu auge na carreira durante os anos 50 e 60, sendo eternizada como a Holly Golightly,
a bonequinha de luxo. Hoje, no triste aniversário de sua morte, celebraremos o
seu legado.
Nascida na Bélgica, em 4 de maio de 1929, e
naturalizada britânica por seus pais ingleses, Audrey começou cedo a se apaixonar
pelo mundo das artes através de suas aulas de ballet, no entanto, com o estouro
da segunda guerra mundial, a sua vida de jovem prodígio foi cortada pelas
dificuldades que passaria na infância. Da verdade concreta de ter sido abandona
pelo pai aos nove anos, até a lenda de que ela e sua mãe teriam comido folhas
de tulipa para sobreviver quando fugiram para a Holanda, a vida de Audrey foi
repleta de grandes histórias.
Se tornando parte do movimento antinazista, Hepburn participa
de festivais clandestinos de ballet angariar fundos para os foragidos, além de
levar mensagens secretas em sua sapatilhas, até o final da guerra, quando pode
voltar para a Inglaterra e voltar para a escola de dança.
Audrey dançando |
Mais velha, os professores começavam a dizer que Audrey era alta e magra demais para ser uma bailarina profissional. Um tanto desiludida, acabou entrando na carreira de modelo fotográfica e começou a flertar com a atuação. Entrando para um grupo de teatro, teve alguns papeis pequenos, sua estreia sendo no documentário Dutch in seven lessons. Durante uma viagem a trabalho para Paris, ela conheceu a escritora Colette, que trabalhava na montagem do espetáculo Gigi para a Broadway, e foi convidada para ser a protagonista do show.
Desse ponto, Audrey começou a brilhar. Depois da Broadway,
foi chamada para fazer o seu primeiro grande filme em Hollywood, Roman Holiday
(A princesa e o pebleu), ao dar vida a princesa Ann, ganhou a sua primeira
indicação – e vitória – ao Oscar.
Sua carreira decolou, ela se tornou um dos rostos
mais amados do cinema, protagonizando outros clássicos, como Sabrina, My Fair
Lady e Guerra e Paz.
Em cena como princesa Ann |
Se tornou vencedora do Globo de ouro, BAFTA, além de
ser uma das poucas artistas vencedoras do EGOT, os quatro prêmios mais
importantes da indústria do entretenimento americano: Emmy, Grammy, Oscar e
Tony.
No final dos anos 80, Audrey se tornou embaixadora da
UNICEF, e passou a viajar pelo mundo, promovendo causas sociais, dando palestras
nas cinco línguas em que era fluente: inglês, francês, espanhol, italiano e
neerlandês.
Sua última aparição nos cinemas foi em 1989, no filme
Além da eternidade de Steven Spielberg, interpretando um anjo.
A atriz no começo dos anos 90. |
A maioria talvez desconheça o rosto de Audrey Hepburn
já mais velho, é mais comum encontrarmos quem exalte o seu trabalho com moda e
seu rosto bonito, talvez até relembrem dos seus dois conturbados divórcios, mas é valido também ressaltar da mensagem de
resistência que o legado da atriz deixou. Audrey Hepburn não era uma
bonequinha, era uma mulher real.
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